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ALEGO tem redução de 17 para 12 partidos após “janela”

A maior bancada é do União Brasil, com 10 parlamentares; MDB, de Daniel Vilela, vem em seguida, com seis

Plenário da ALEGO | Imagem Divulgação

Com a movimentação dos deputados estaduais durante a janela partidária, a quantidade de siglas com representação na ALEGO - Assembleia Legislativa de Goiás caiu de 17 para 12. O UB foi criado a partir da fusão entre DEM e PSL, que foi concretizada em fevereiro deste ano, com a aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e isso possibilitou a migração antecipada ao partido visto que a legislação permite a mudança para novas siglas, o que ocorre em caso de fusão entre dois partidos. Com isso, a sigla chegou a ter oito deputados estaduais e já era a maior bancada no legislativo goiano.

Já dentro do prazo da janela, a oposição a Caiado na Assembleia, Humberto Teófilo, Major Araújo e Paulo Trabalho, que eram do PSL, recentemente saíram da nova legenda. O primeiro se filiou ao Patriota e os outros dois ao PL.

União Brasil de Caiado, potência em GO

Por outro lado, o UB recebeu a filiação de cinco deputados, como do líder do governo, Bruno Peixoto, que deixou o MDB, e de Talles Barreto, que era aliado do ex-governador Marconi Perillo e, agora, deixou o PSDB. Talles já compõe a base de Caiado na Assembleia Legislativa desde 2021, quando começou a votar favoravelmente a projetos de interesse do governo. O UB também recebeu Amauri Ribeiro, deputado da base que era do Patriota – partido que filiou o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, pré-candidato ao governo de Goiás. Além destes, Virmondes Cruvinel e Rubens Marques também se juntaram ao UB.

MDB fortalecido

A segunda maior bancada ficou com o MDB, partido que tem como presidente Daniel Vilela, pré-candidato a vice-governador na chapa de Caiado. A sigla tinha quatro deputados estaduais e agora tem seis. Além do líder do governo, Max Menezes e Paulo Cezar Martins deixaram a legenda. Max foi para o PSD e Paulo Cézar se filiou no PL.

No entanto, outros cinco parlamentares assinaram a ficha de filiação do MDB: Amilton Filho e Thiago Albernaz (ex-SD), Charles Bento (ex-PRTB), Francisco Oliveira (ex-PSDB) e Lucas Calil (ex-PSD).

Um novo PL com Bolsonaro 

A terceira maior bancada é a do PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, que não tinha representação na ALEGO e agora conta com cinco parlamentares.

Antes da janela partidária, a segunda maior bancada era do PSDB, com cinco deputados estaduais. Com a saída de Talles e Francisco, os tucanos ocupam agora três cadeiras com Gustavo Sebba, Helio de Sousa e Lêda Borges. Os três parlamentares já eram do PSDB e permaneceram.

 Já os partidos Cidadania, PDT, PTC, DC, Progressistas e Solidariedade, que somavam seis parlamentares, perderam todos os seus deputados.

Articulação

A janela partidária é o período de 30 dias em que deputados podem trocar de partido sem perder o mandato. Para a eleição de 2022, a janela começou em 3 de março e terminou na última sexta (1º). Esta é a primeira disputa para o cargo de deputado sem as coligações proporcionais. Diante disso, cada partido precisou organizar sua própria estratégia para ter quadros competitivos entre os filiados.

O PSD tem se aproximado de Caiado, inclusive com articulação para que o presidente da Assembleia, Lissauer Vieira (que trocou o PSB pelo PSD) seja indicado para a chapa do governador na disputa ao Senado. A sigla tinha dois deputados e agora tem quatro, e fica com a quarta maior bancada.

>>Informações do O Popular | Adaptação Rafael Radar

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