Fuga ocorreu na sexta-feira (17/12). A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) iniciou processo de investigação para analisar as causas e circunstâncias da evasão de Wanderson
Um homem, acusado de mais de 100 estupros, fugiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia — cidade que fica a 221,6 km do centro de Brasília. Wanderson Alves Carvalho, conhecido como "Dentinho", evadiu das dependências da Gerência de Segurança enquanto prestava serviços de limpeza no local, localizado no mesmo complexo. A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) iniciou um processo de investigação para analisar as causas e circunstâncias da evasão de Wanderson.
O detento havia sido
escoltado da Penitenciária Odenir Guimarães (POG) até a base do Grupo de
Guaritas e Muralhas (GGM) para realizar os trabalhos, mas, no início da noite,
as equipes do GGM que retornaram à POG perceberam que o preso não havia voltado
para o estabelecimento prisional. A ficha criminal do fugitivo conta
com a condenação de mais de 196 anos de prisão. O cumprimento da pena começou
em 2004. As polícias Militar e Civil foram acionadas para auxiliar a
polícia penal na investigação, que busca analisar todas as condições nas quais
a ocorrência se deu. A apuração vai checar qualquer possibilidade para
aplicação das sanções necessárias aos envolvidos.
Segundo o diretor-geral de
Administração Penitenciária, Josimar Pires, todas as providências estão sendo
tomadas para investigar o contexto da fuga. “A Polícia Penal trabalha
diuturnamente para minimizar as possibilidades de fugas ou falhas, que colocam
em risco a segurança pública como um todo. Os procedimentos administrativos
instaurados juntamente às forças coirmãs apurarão as circunstâncias da fuga e
medidas já foram adotadas para evitar ocorrências dessa mesma natureza no
Complexo e em outras unidades prisionais do Estado”, salientou o diretor-geral.
A DGAP reitera que informações
sobre o foragido podem ser repassadas de forma anônima por meio de ligação para
o 190 da Polícia Militar, 197 da Polícia Civil e pelo (62) 3201-1212 –
Ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública. >> Imagem PCGO