Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a dupla saiu para tomar banho em um córrego no Sol Nascente/Ceilândia e não voltaram. O marido solicitou ajuda da corporação
Mãe e filha saíram para tomar banho em um córrego na região do Sol Nascente, em Ceilândia, por volta das 15h de quinta-feira (9/12) e, até hoje não retornaram para a casa. A mulher está grávida se trata de Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, a filha de 14 anos.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), as buscas se iniciaram na noite de quinta, às 21h47. O pedido de ajuda partiu do marido da mulher desaparecida A corporação empregou três viaturas, contendo doze funcionários e até um cão farejador para ajudar na operação. Porém, a equipe ainda não obteve sucesso.
Sem pistas, bombeiros
entram no 5º dia de buscas por mãe e filha desaparecidas
As buscas pela mulher e pela adolescente foram
retomadas pelo CBMDF na
manhã desta segunda-feira (13/12).
No quinto dia de buscas, o
CBMDF continua sem pistas sobre o paradeiro de mãe e filha. As duas saíram de casa por
volta das 15h de quinta-feira (9/12) para tomar banho em um córrego da região.
Desde então, não voltaram mais. A irmã de Shirlene, Shirlei Vieira da Silva, 39
anos, disse a imprensa que
a menina teria descoberto um novo caminho para o córrego e insistiu para que a
mãe fosse com ela. “Era para ter sido um passeio rápido. Deixaram até o celular
carregando”, contou.
A 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Sul) investiga o caso e os bombeiros realizam buscas no Córrego do Pasto, perto da casa das desaparecidas. Os militares contam com o apoio de cães farejadores, helicóptero e moradores que conhecem a região, mas seguem sem pistas do paradeiro das duas.
Segundo a irmã da
desaparecida, a região é perigosa e acredita que Shirlene e a sobrinha foram
vítimas de algum tipo de violência, já que não há tantas trombas d’água na
região. “É muito perigoso por causa dos bandidos, muita gente estranha entra e
sai dessa mata. A gente acredita que pegaram elas e levaram, mas esperando que
tenham conseguido fugir e estão escondidas em algum lugar”, afirmou.
O marido de Shirlei e pai de Tauane, Antônio Wagner Batista da Silva, 41 anos, foi quem acionou o socorro ao perceber que as duas estavam demorando para voltar do córrego. Segundo Shirlene, ele está abalado e acompanha cada passo das buscas. “É a única filha mulher dele e são muito apegados. Ele está desesperado, não come e não quer parar de procurar”, disse.
O casal está junto desde
que Shirlene tinha 13 anos. Eles têm três filhos e, segundo Shirlei, a relação
dos dois sempre foi muito tranquila. >>Imagens Divulgação