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Vídeo: transexual é agredida por homem e três mulheres em saída de bar

Scarlety Vasconcelos, 27 anos, denuncia que sofreu agressões em São Sebastião. A vítima, no entanto, não conseguiu registrar ocorrência

A apresentadora e ativista transexual Scarlety Vasconcelos, 27 anos, ficou com o rosto ensanguentado e desfigurado após ser agredida por um homem e três mulheres em São Sebastião, no DF. O crime ocorreu entre a noite de domingo (14/11) e a madrugada de segunda-feira (15/11). Scarlety detalhou que foi para um bar com amigos, na região do Morro da Cruz. Ao sair do estabelecimento, um homem desconhecido perguntou se ela tinha drogas, mas ela negou. Em seguida, as agressões começaram. “Eu falei que não mexia com drogas. Quando virei as costas, ele me deu uma rasteira, seguida de porrada no rosto. Eu tentei me defender. Ele estava me socando e, não satisfeito, começou a pegar minha cabeça e batê-la no meio-fio. Junto com ele, três mulheres vieram me agredir”, relata.

Scarlety tentou se desvencilhar dos agressores enquanto pedia socorro. Pouco depois, amigos viram a situação e socorreram a vítima. “Foi muita agressão e xingamento. Me bateram, minha roupa ficou toda suja e eu fiquei toda ensanguentada”, relata.

A apresentadora conta que não conhecia o homem nem as mulheres. Scarlety acredita que ele iniciou as agressões porque tentou flertar com ela: “Ele passou por mim, me queimou com cigarro, pediu desculpa e eu falei tudo bem. Bem seca, sem dar moral para ele. Acho que ele se sentiu desvalorizado”.

Delegacia e hospital

Depois que os agressores fugiram, Scarlety e Fábio procuraram a 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), mas não conseguiram registrar ocorrência. Segundo a apresentadora, ela foi informada de que deveria ter o laudo médico em mãos para fazer a denúncia. Scarlety procurou a UPA de São Sebastião, mas diz que também não foi atendida na unidade de saúde, por falta de profissional.

“Chegando à UPA, também não fui atendida. Fizeram o maior descaso, falaram que eu tinha de ir a outro lugar porque não tinha atendimento para isso. Eu, que sofri com várias pancadas na minha cabeça, precisava passar por algum exame”, reclama.

Fábio contou que o grupo voltou para a delegacia, mas desistiu após esperar por cerca de duas horas. >> Reportagem: DF Alerta | Metropoles

 

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